quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

O QUE É ASMA, SINTOMAS E CAUSAS.

ASMA

 A asma é uma doença que causa inchaço e estreitamento das vias aéreas dos pulmões, causando dificuldade respiratória, falta de ar, aperto no peito e tosse.

Há tipos variados de asma e a doença pode afetar tanto crianças e adultos:
- Asma alérgica: é desencadeada pela inalação de substâncias que causam alergia, como poeira, pólen, mofo, animais, produtos químicos, dentre outros....
- Asma não alérgica: é desencadeada por situações ou substâncias não alergênicas, como ar seco, clima mais frio, cigarro – seja fumante ativo ou passivo, perfumes, estresse etc.
A asma alérgica é a mais comum. Ela inicia na infância, tende a melhorar na adolescência e volta a piorar na idade adulta.

A gravidade da asma também varia de paciente a paciente:- Asma intermitente: apresenta crises rápidas e sintomas algumas vezes ao ano.
- Asma persistente: apresenta crises e sintomas várias vezes ao ano. Pode ser classificada como leve, moderada ou grave.
O tipo de asma é diagnosticado por exames específicos, como avaliação da função pulmonar, e por análise do perfil da rotina do paciente. Ou seja, é necessário entender o quanto a asma impacta nas atividades corriqueiras do paciente.
Estima-se ainda que aproximadamente 60% dos casos de asma sejam intermitentes ou persistentes leves, 25% moderados e 10% graves, sendo que estes últimos são os responsáveis pela maior parte da mortalidade associada à asma.

Causas
Os desencadeadores comuns da asma incluem:
• Animais (pelo ou caspa de animais domésticos)
• Poeira
• Mudanças climáticas (com mais frequência em clima frio)
• Produtos químicos no ar ou nos alimentos
• Exercícios intensos
• Mofo
• Pólen
• Infecções respiratórias como o resfriado comum
• Emoções fortes (estresse)
• Fumo

Aspirina e outros anti-inflamatórios não esteroides (AINE) provocam asma em alguns pacientes.
Várias pessoas com asma têm um histórico pessoal ou familiar de alergias, como febre do feno (rinite alérgica) ou eczema. Outros não têm nenhum histórico de alergias.

Sintomas
A maioria das pessoas com asma tem ataques separados por períodos sem sintomas. Algumas pessoas têm deficiência respiratória por longo período com episódios de maior deficiência respiratória. Respiração ofegante, ou uma tosse, pode ser o sintoma principal.

Os ataques de asma podem durar de minutos a dias e podem se tornar perigosos se o fluxo de ar estiver muito restrito.
Os sintomas da asma incluem:
• Tosse com ou sem produção de escarro (muco)
• Repuxar a pele entre as costelas durante a respiração (retrações intercostais)
• Deficiência respiratória que piora com exercício ou atividade
• Vem em episódios com períodos intercalados sem sintomas
• Pode ser pior à noite ou no início da manhã
• Pode desaparecer por si mesma
• Melhora quando se usa medicamentos que abrem as vias respiratórias (broncodilatadores)
• Piora quando se inspira ar frio
• Piora com exercício
• Piora com azia (refluxo)
• Em geral começa repentinamente
Situações de emergência das crises de asma:
• Lábios e rosto de cor azulada
• Nível diminuído de agilidade, como sonolência grave ou confusão, durante um ataque de asma
• Extrema dificuldade de respirar
• Pulsação rápida
• Ansiedade grave devido à deficiência respiratória
• Sudorese
Outros sintomas da asma que podem ocorrer:
• Padrão de respiração anormal a expiração leva mais de duas vezes do que a inspiração
• A respiração para temporariamente
• Dor no peito
• Aperto no tórax

Intervenções de Enfermagem
A. Promover um padrão respiratório eficaz:
1. Posicionar na posição Fowler para permitir o máximo de expansão pulmonar
a. Elevar a cabeceira da cama em 90 graus.
b. Colocar acima da cama uma mesa acolchoada com um travesseiro diante da pessoa para poder inclinar-se e apoiar-se nela a fim de permitir o uso máximo dos músculos acessórios para a respiração.
2. Administrar oxigénio como determinado
a. Não esperar pelo aparecimento da cianose para administrar oxigénio. Fornecer oxigénio para uma saturação inferior a 94%.
b. Instituir a oximetria de pulso para monitorar a resposta ao tratamento.
3. Instituir monitorização cardíaca/respiratória e avaliar, com frequência, os sinais vitais.
4. Obter amostras para a determinação frequente dos gases sanguíneos arteriais da pessoa em estado de mal asmático.
B. Facilitar a limpeza eficaz da via aérea
1. Utilizar humidade com ou sem oxigénio para ajudar a liquefazer as secreções e reduzir a inflamação mucosa e edema. Reduzir a humidade se ocorrer a formação de gotículas; isso poderia desencadear um broncoespasmo maior.
2. Usar broncodilatadores aerossolizados ou um inalante com dispositivo espaçador com broncodilatadores.
3. Avisar ao médico se a terapia inicial não for eficaz, para que possa ser feito tratamento adicional.
C. Reduzindo a ansiedade
1. Proporcionar um quarto tranquilo onde a pessoa possa ser atentamente observada.
2. Explicar a finalidade do equipamento de oxigénio antes de sua administração, e permitir que a pessoa experimente e toque o equipamento.
3. Proporcionar o máximo de tranquilidade à pessoa.
D. Promover hidratação adequada
1. Observar para ver se há sinais de desidratação
a. Ausência de turgor cutâneo.
b. Ausência de lágrimas.
c. Lábios e mucosas secos e rachados.
d. Menor débito urinário, alta densidade e aspecto concentrado da urina.
2. Administrar líquidos intravenosos como prescrito.
3. Incentivar a ingestão moderada de líquidos orais.
a. Determinar os líquidos preferidos pela pessoa.
b. Oferecer, com frequência, pequenos goles quando o esforço respiratório melhorar.
c. Evitar líquidos gelados, que podem provocar broncoespasmo.
d. Evitar bebidas gaseificadas (refrigerantes) quando a pessoa estiver sibilando (podem contribuir para a acidose).
4. Incentivar, logo que possível, uma dieta regular e reduzir os líquidos IV à medida que aumentar a ingestão oral.
5. Observar para ver se há sinais de hiperidratação e edema pulmonar relacionados com pressão pleural negativa alta gerada durante o broncoespasmo e acumulação de líquidos intersticiais.
E. Normalizar os processos familiares
F. Fortalecer a auto-estima
1. Enquanto a pessoa estiver enferma, incentivar as atividades recreativas capazes de aprimorar os interesses e as habilidades.
2. Ensinar exercícios respiratórios, modificação da atividade e uso correto da medicação a fim de promover o controle da asma e a sensação de confiança.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Conhecendo a diferença da insulina regular e a NPH.

Antes de falarmos dos tipos de insulina para o portador de diabetes, é preciso entender um pouco como a insulina funciona no nosso organismo. Ela é um hormônio produzido pelo pâncreas e sua principal função é colocar o açúcar que ingerimos, ou seja, a glicose, dentro das células. A glicose, uma vez dentro das células, será usada como combustível, gerando energia.
A insulina é liberada em maior quantidade quando nos alimentamos, mas também é liberada em quantidades pequenas entre as refeições. Isto serve para controlar os níveis de açúcar no sangue nos períodos de jejum e também nos períodos após comermos. Quando o paciente com diabetes precisa usar insulina, é porque seu pâncreas não tem mais capacidade de fabricar a quantidade que o corpo necessita dessa substância para controlar os níveis de açúcar.
No Brasil existem vários tipos de insulina, que são divididas conforme o seu tempo de ação: rápida, ultrarrápida, lenta (longa) e intermediária. Ou seja, se uma insulina funciona imediatamente após ser aplicada ela será ultrarrápida, se ela demora mais tempo para fazer seu efeito é chamada de insulina longa.
 A melhor insulina será aquela que irá controlar a glicose da forma mais parecida com o seu pâncreas.

Tipos de insulina

 
A insulina regular é uma insulina rápida e tem coloração transparente. Após ser aplicada, seu início de ação acontece entre meia e uma hora, e seu efeito máximo se dá entre duas a três horas após a aplicação.
A Insulina NPH é uma insulina intermediária e tem coloração leitosa. A sigla NPH que dizer Neutral Protamine Hagedorn, sendo Hagedorn o sobrenome de um dos seus criadores e Protamina o nome da substância que é adicionada à insulina para retardar seu tempo de ação. Após ser aplicada, seu início de ação acontece entre duas e quatro horas, seu efeito máximo se dá entre quatro a 10 horas e a sua duração é de 10 a 18 horas.
 
LEMBRETE: É importante lembrar que só o médico pode lhe dizer o tipo de insulina que se deve tomar.
O valor de glicose normal de um paciente em jejum é de 80 a 110 mg/dl.